Dados Legais e Proteção de Dados Pessoais

Avisos Legais e Política de Acessibilidade, Privacidade e Segurança

Este sítio tem como principal objetivo disponibilizar aos seus utilizadores todo o tipo de informação relevante relacionada com o Património Cultural, sendo propriedade da Direção-Geral do Património Cultural – Museu Nacional Grão Vasco, com sede no Adro da Sé, Viseu.

Acessibilidade

O sítio do MNGV respeita as condições de acessibilidade aos cidadãos com necessidades especiais.
________________________________________

Navegabilidade

Em termos de navegabilidade, este sítio é compatível com os browsers Chrome, Internet Explorer, Netscape e Firefox.
Ao aceder ao sítio da Direção-Geral do Património Cultural – Museu Nacional Grão Vasco o utilizador aceita e fica vinculado ao cumprimento dos termos e condições de uso seguidamente expressos.
________________________________________

Direitos de autor

O MNGV/DGPC, detém todos os direitos, incluindo os direitos de autor sobre os dados, imagens, documentos, textos e qualquer outra informação contidos neste sítio. Os direitos de autor e outros direitos de propriedade podem ser detidos por outros indivíduos ou entidades para além de, ou em acumulação, com o MNGV/ DGPC.
Quando para uso pessoal, os utilizadores podem fazer a transferência dos materiais disponíveis, sujeitando-se às condições adicionais que possam ser aplicadas e referidas neste sítio. Os utilizadores devem, sempre, citar o autor e a fonte dos materiais, e as citações devem incluir a referência www.patrimoniocultural.pt .
Contudo, a DGPC, não garante que os materiais disponibilizados neste sítio não infrinjam os direitos de autor de entidades terceiras não detidos por este Instituto. Por exemplo, alguns trabalhos podem estar sob a proteção de direitos de autor dos próprios artistas ou dos seus herdeiros e algumas obras podem estar sujeitas à restrição de uso sob qualquer forma. Nestes casos, não poderão ser copiados ou transferidos deste sítio sem prévia autorização dos detentores dos respetivos direitos de autor.
A utilização dos materiais disponibilizados neste sítio tendo em vista outros usos, incluíndo comerciais, carece de autorização prévia e expressa, sujeita a apreciação caso a caso, da DGPC, em conformidade com os regulamentos existentes e nas condições neles previstas.
A DGPC, não se responsabiliza pela alteração ou distorção de quaisquer materiais recolhidos no seu sítio.
________________________________________

Links

A DGPC, não exerce qualquer controlo sobre os conteúdos, produtos ou serviços oferecidos por terceiros em sítios para onde remetem as ligações de hipertexto, também denominadas “hiperlinks” ou “links”, não se responsabilizando pela qualidade, veracidade, política de segurança, privacidade, forma, conteúdo ou práticas desses mesmos sítios.
________________________________________

Cookies

O sítio Património Cultural, utiliza “cookies”. O recurso a esta tecnologia destina-se apenas a recolher e a analisar estatísticas de visitantes, visando determinar a utilidade e interesse do sítio para personalizar as informações que são apresentadas, com base nas preferências de navegação. Os “cookies” utilizados respeitam o anonimato e não visam recolher informação de carácter pessoal.
________________________________________

Proteção de Dados Pessoais

1. Com a entrada em vigor do novo Regulamento Geral de Proteção de Dados (REGULAMENTO (UE) 2016/679 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 27 de abril de 2016), a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), criada pelo Decreto-Lei nº 115/2012, de 25 de maio, incluindo os serviços dependentes identificados no Anexo I do mesmo diploma legal, procedeu à atualização da sua política de privacidade.
2. Os seus dados pessoais são importantes para a DGPC, assumindo-se o compromisso em garantir a sua proteção.
3. A DGPC conserva apenas os dados necessários para os contatos fundamentados.
4. Estes dados são utlizados exclusivamente para efeitos de envio de informação relativa às finalidades para que são utilizados, não sendo, em caso algum, fornecidos a outras entidades, salvaguardando as exceções legais.
5. Os dados são conservados numa base de dados apenas enquanto durar a relação com os seus titulares, excetuando a possibilidade excecional de conservação, nos termos da alínea j) do nº 2 do artigo 9º, e do artigo 89º, ambos do RGPD, e/ou enquanto a DGPC estiver obrigada por imposição legal/tributária.
6. Os titulares têm o direito de aceder, atualizar, retificar ou apagar os seus dados pessoais, ou ainda optar por não receber as comunicações da DGPC.
7. Os termos da política de privacidade constam genericamente dos sítios da DGPC, dos seus serviços dependentes ou ainda das redes sociais.
8. Legislação aplicável:
REGULAMENTO (UE) 2016/679 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO de 27 de abril de 2016 – Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD)
Lei n.º 58/2019, de 8 de agosto
Lei n.º 26/2016, de 22 de agosto
Resolução do Conselho de Ministros n.º 41/2018, publicada no DR de 28 de março
9. Contatos do Encarregado de Proteção de Dados: Filipe N. B. Mascarenhas Serra – técnico superior da DGPC: fserra@dgpc.pt
________________________________________

 

Quaisquer contactos com o MNGV, para além dos efetuados pelos utilizadores registados, devem ser dirigidos para:
mngv@mngv.dgpc.pt
ou
Direção-Geral do Património Cultural,
Palácio Nacional da Ajuda, 1349-021 Lisboa, Portugal
A DGPC, poderá alterar, a qualquer momento, as condições de utilização deste sítio e as suas práticas de privacidade, as quais, todavia, estarão sempre disponíveis neste local.

Pintura portuguesa: Séculos XIX-XX

O sentido da paisagem enquanto tema por excelência da pintura portuguesa de Oitocentos encontra-se desde logo no pré-naturalismo bucólico de um Tomás de Anunciação, prolongando-se depois em muitos e variados exemplos
Em Portugal a introdução do Naturalismo na pintura verifica-se na década de 70 do século XIX, com Silva Porto e Marques de Oliveira, transpondo-se para a tela cenas de um quotidiano bucólico, paisagens e costumes rurais, marinhas, ambientes urbanos e burgueses, corrente que se mantém até ao primeiro quartel do século XX.
Museu de Grão Vasco possui obras de pré-naturalistas como Tomazini, Alfredo Keil e Tomás da Anunciação e dos grandes protagonistas do Naturalismo português pintores de primeira e segunda geração, como Silva Porto, Marques de Oliveira, Artur Loureiro, José Malhoa, Columbano, Sousa Pinto, João Vaz, António Ramalho, Carlos Reis entre muitos outros.
De outro grande mestre português, António Carneiro – através de cuja obra se fez a chegada exata da pintura portuguesa ao séc. XX, e em termos contemporaneamente europeus –, expõem-se excelentes exemplos.
A pintura de João Peralta, O Pomar, é já uma obra completamente integrada nas correntes modernistas do seu tempo. Ela representa quatro mulheres com um ar descontraído, que partilham alguns frutos. Em pano de fundo está uma indistinta paisagem rural. De Eduardo Viana apresentam-se dois Aspetos de Olhão, datáveis dos primeiros anos da década de 20, onde a paleta nos remete para uma paisagem urbana algarvia, cheia de contrastes, vivacidade e luminosidade, e onde as representações geométricas ganham grande relevo, prenunciando uma tendência cubista.
 

Pintura Portuguesa: Séculos XVII-XVIII

Ainda que a presença de um conjunto de artistas representados através de uma única obra sirva num primeiro momento, ou num primeiro núcleo, o propósito fundamental de mostrar a diversidade temática que na pintura se foi praticando, pode dizer-se que muito poucos pintores houve realmente a sério no séc. XVII. Baltazar Gomes Figueira, talvez o melhor, é aqui representado através de uma das suas mais virtuosas naturezas mortas.
A viragem do séc. XVIII para o XIX, e na pintura de temática mitológica, evoca-se com a presença de Domingos Sequeira, ainda que através de uma obra inacabada, e com Vieira Portuense a coleção inclui uma pintura sua excecionalmente sofisticada, tanto na singularidade do tema – Júpiter com as Ninfas de Dodona –, quanto no modo como corporiza as figuras através da vibração da luz, primeiro, e a faz depois diluir na profundidade da paisagem, num notável trabalho em mancha, com que reduz progressivamente o céu e a terra à unidade de uma poalha luminosa.
Para as temáticas do retrato e da paisagem, reúnem-se dois artistas que adquiriram no tempo algum protagonismo, o viseense José de Almeida Furtado, conhecido por “Pintor Gata”, e Jean Pillement. O primeiro destes pintores, com numerosa obra na coleção do museu, autorrepresenta-se em pose romântica, tanto no gesto de abandono da cabeça sobre o braço, na camisa branca vagamente desalinhada, como no olhar melancólico que ignora a presença do desenho sob a mesa de trabalho. Com Pillement, um pintor de origem francesa por largos períodos radicado em Portugal, no Porto, pode evocar-se uma das constantes da arte portuguesa – a presença de artistas estrangeiros, sobretudo nos momentos em que a má qualidade do que se fazia dava ao espaço de trabalho português a qualidade de apetecível – e abre-se o caminho para a temática que mais perdurou na pintura do séc. XIX e grande parte do seguinte: a paisagem.

Ficha técnica

Coordenação, Edição e Manutenção
Museu Nacional Grão Vasco/DGPC

Design e Desenvolvimento
Jorge Vila Nova Alves – DDCI/DGPC

Implementação e Apoio Informático
Joaquim Gonçalves – DTD

Apoio Informático
Joaquim Gonçalves – DTD

Gestão
Museu Nacional Grão Vasco